Já fui acusado por um ex-affair, que hoje tento transformar em memória, de só assistir blockbusters, os arrasa-quarteirão que buscam encher os olhos de platéias pouco exigentes.
Arte, quando muito, no Oscar® de efeitos especiais. Segundo o site Omelete, “(...) um tipo de filme mais acessível ao público, a mensagem, comum a todos, tem mais abrangência. Afinal, a superprodução tem público infinitamente maior”.
Que nada! Quem disse que blockbusters não têm arte e coisas não tão acessíveis? Tome-lhe V for Vendetta! Agarre-se ao seu combo mega de pipoca com squeeze grátis e siga-me.
O filme é cheio de referências. Umas enormes, outras nanicas. Até para os que têm mais bagagem estilo diplomata, que sabe pouco sobre muito, algumas coisas passam em branco. Para que preocupação com outra coisa que não referências?
A trama não chega a ser uberssexual, mas, como bom filme “moderno”, tem homossexualismo e lésbicas que usam Levi´s. Na trilha sonora, Overture 1812, de Tchaikovsky, e uma Jukebox Wurlitzer que canta "Cry Me a River", Julie London. Tem a cabelosdeCher Cat Power também. Aos que conhecem a historia e um Museu/Memorial do Holocausto, o ditador Big Brother hitleresco, as valas comuns e a cena no museu ficam de fácil digestão. Uma rápida passada em Retrato de Giovanni Arnolfini e sua esposa, pintado por Jan van Eyck.
Muitas coisas. Propostas e questionamentos também. Mas esses eu não enxerguei...Curiosidade? Atores Stephen Rea e Stephen Fry. Cabalístico.
Agora vou ligar para o Hora Certa Telefônica, pois explodiram o Big Ben para encerrar o filme. Sobem créditos ao som de Street Fighting Man, Rolling Stones. Sacada invejável.
PS: Se falo sério? Óbvio que sim. Sempre.
PS2: Lembrei do Kurt Geron.
...ou por que assistir V de Vingança.
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