19 de nov. de 2008

Desalento

O meu gesto, de tão desesperado,
Perdeu inocência e desabou
Sem esmero ou ternura, pesado
Tão descuidado que foi, magoou

Apagou dos olhos seus o brilhar
E seu lindo sorriso se desfez
Numa nuvem sombria de pesar...
Lágrimas cobrindo-lhe toda tez.

Reside em mim nossa esperança

E não no verbo, do esquecimento...
Nosso amor no canto de mãos em vértice

São meus sentimentos agora, vórtice
Um turbilhão de angústia e lamento...
Na insensatez de um amor criança.