1 de mai. de 2012

Sem título

Era o clima do Baile da Ilha fiscal, superlativo, abundante, cheio dos mais diferentes tipos de pessoas. Pretenso. Um pouco de Tabacaria. Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade. Hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim: "quem é você, diga logo, que eu quero saber o seu jogo...". Um pouco de Eclesiastes no ritmo de Byrds. A time to build up, a time to break down, a time to dance, a time to mourn, a time to cast away stones. A time of love, a time of hate, a time of war, a time of peace.

Quando não se sabe mais o que é verdade. Quando sentimentos pregam peças. Quando alguém tão íntimo vira um estranho. Os roteiristas voltaram das férias, depuseram minha pena, ataram minhas mãos e me colocaram sentado em frente a TV. O enredo fervilha. Há dezenas de personagens, não há inocência.

Come chocolates, Pequeno. Porque é chegado o tempo de curar, é chegado o fim da monarquia. Do riso alegre da carolina indo ao chão. Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu.