24 de mar. de 2006

Fim do perímetro urbano

Não é fácil abrir mão, deixar partir, terminar, não ser único, querer mais, ser/estar/ficar sozinho...
Mas devo assumir que ainda prefiro isso tudo, junto e dolorido, a quebrar a cara pela mesma coisa duas vezes.

Fica o que tem de bom, o carinho, amor (seja lá isso o que for), bons momentos.
Vão as possibilidades, algumas vontades.

Mas uma hora há que se fazer escolhas, e as minhas tendem a ser drásticas. Pudesse administrar tudo de maneira a ter sempre e só o melhor das coisas, das pessoas.

Terminar é brusco. Sufocando. Não sei (mentira) definhar relacionamentos (embora seja bom em desfibrilamentos). E esse já teve idas e vindas, altos e baixos mais do que posso agüentar sem despedaçar-me.

O ano desembestou no trabalho, nas amizades, desanuviou com o pai. É justo que algo cutuque a alma. Como adiantaram os astros!

“Mais ne prenez pas le deuil
Ça noircit le blanc de l'oeil
Et puis ça enlaidit”

Agora vai!

PS: http://eueasmulheres.blig.ig.com.br/#post_18438298

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