28 de fev. de 2013

Moonrise Kingdom

- Why do you always use binoculars?
- It helps me see things closer. Even if they're not very far away. I pretend it's my magic power.
- That sounds like poetry. Poems don't always have to rhyme, you know. They're just supposed to be creative.

--

- I'm sorry, Walt.
- It's not your fault. Which injuries are you apologizing for, specifically?
- Specifically? Whichever ones still hurt.
- Half of those were self-inflicted.

--

- I love you, but you don't know what you're talking about.
- I love you too.


--

Das vontades de uma fuga em um universo pequeno e infinito, em tons saturados. Uma dança sem pé nem cabeça, de roupas de baixo, na areia da praia. Dormir ao som daquela voz lendo aos seus ouvidos. A vida em um mala, uma mala para encontrar a vida.

Hoje tive dois momentos para notar como nossa existência vai se refazendo. A seu tempo, não ao tempo de nossa pressa. Em uma intrincada arqueologia, escavando os campos do coração e cabeça, sem que parem sístole, diástole e sinapses, selecionando o que se restaura, o que se reconstrói, o que se descarta e buscando algumas tímidas peças para o Museu de Grandes Novidades. 

Nenhum comentário: