13 de mar. de 2007

I try to say goodbye and I choke

O domingo foi estranho, do avesso, e a foto do ensaio dos pés volta para o messenger.

Janto com minha priminha, aflita e querendo colo em seus primeiros passos longe de casa. Tudo tão novo, tão desconfortável, tão grande, barulhento. Fascínio latente. Chorosa, não bastasse todo o resto, pelo fim de namoro, com a esperança de que ele vai mudar e tudo vai dar certo.

Ele vai mudar e tudo vai dar certo, sim. Juntos, separados, todo mundo vai mudar. O que não pode falhar é o estar preparado para ver o “teu vulto que desaparece na extrema curva do caminho extremo”. Sorrir, sabendo que dessa vez você pode estar fazendo o que eu achava certo, o que eu sempre quis. Com outro. Outro tempo, outras peles, outras vozes. E parece que não cresci...

Continuo esperando o coração palpitar e as pernas sentirem como se tivessem pedalado 42 km; tremendo e parecendo não sustentar o corpo. Só fazem isso em horas impróprias, com corpos alheios.

Enquanto isso há muitos relatos da Europa e da América, de Garcia Márquez, para ler.

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