Cada um tem suas lembranças de infância arquivadas de maneiras muito particulares. Uns priorizam as boas, outros gostam de remoer as piores (o que, segundo minha mãe, atravanca a vida). Mas mesmo os que tiveram dias não tão coloridos conseguem garimpar um sorriso na memória.
Talvez eventos como o Dia dos Pais sejam para isso: lembrarmos de coisinhas agradáveis com o titular da data e construirmos outras tantas novas.
Escarafunchando meu miolo lembrei que meu pai, quando eu era bem pequeno e a energia elétrica acabava lá em casa – isso acontecia bastante no interior – acendia uma vela e lia para mim e meu irmão, sempre algum livro de aventura. O Homem da Máscara de Ferro, A Ilha do Tesouro...
Era muito bom e hoje são memórias incríveis. Confesso que, de luz apagada, ainda uso minha lanterna (sim, tenho medo de dormir com uma vela acesa e a casa pegar fogo!) para ler aventuras à meia-luz e me aconchegar ao som das páginas virando.
Abraço!
*Publicado originalmente no especial de Dia dos Pais do iG, em Bookmarks.
4 comentários:
mudei! e prometo visitar mais e escrever mais e coisas e tals...
www.tantundem.blogspot.com
esqueci de dizer!
eu li uma vez que a maioria das nossas memórias de infância vem de fotos e vídeos caseiros. Provavelmente a gente s elembre dos pais com uma roupa X, com um cabelo Y, com um sorriso congelado...Porque são 'retalhos' de várias fotos armazenadas na cabeça. Será? Eu quase acredito que sim, porque sempre lembro do meu pai com a mesma roupa. Mas ele é dentista, então não conta.
Olá! Sempre coloco um link em meus títulos do blog, com outros blogs cujo assunto tem a ver com o meu. Adorei a maneira como escreveu sobre suas memórias de infância e espero que não se importe por eu colocar seu link em meu título. Parabéns pelo texto, sinto-me assim com as lembranças, o som das páginas virando...
Beijo.
Postar um comentário