11 de jul. de 2006

Releitura de um testemunho

Conheci a Tati quando as coisas eram diferentes. Éramos pouco independentes, e "abstrata era a idéia do teu ser".

Das horas do intervalo, da primeira linha daquela poesia no colégio em Sorocaba passamos ao bife de sal empanado na casa de Campinas, noites pós-tempestade e a invasão da minha redoma por uma das pessoas que eu mais amo ainda hoje.

Conseguiu escalar o muro, sapeca, e errar por meu íntimo como ninguém nunca antes. Explodimos juntos para a vida, e se não segurei sua mão tanto quanto deveria ou gostaria não foi por falta de vontade. Ingenuidade, talvez. Mania de fazer da ausência meu charme, para que a notassem e assim me quisessem.

Estamos fisicamente distantes, e nossos passeios vespertinos e fugas são raros. Dizer bobagens ao pé do ouvido agora só em poucos momentos. Mas ela está sempre nos meus devaneios, e além de toda admiração e carinho, devo muito do que e de quem sou a ela.


Entendo e apoio suas escolhas todas, me orgulho e admiro cada detalhe seu. Saudades do tempo em que o mundo era a Ose. Éramos eu e você. Saudades de você.

3 comentários:

Anônimo disse...

ai ai ... estava com falta de coisas mais, digamos, íntimas! adorei!

Anônimo disse...

Oi...

Passei aqui pra xeretar....

E pra deixar meu rastro...

Minha pegada, "na areia do parquinho".

=)

Anônimo disse...

Quin ....

To xeretando tb! Mas... quem q é esse kikko aih em cima hein? huhuhuhuhu

Titico, Kikko, Pituco, Pepito ... Ai ai ai hein! Hhuauhahuahuahua

Bjaum!!!!!