31 de dez. de 2006

Retrospectiva Água de Tomate 2006

Nos primeiros ventos do ano em que o mundo perdeu Robert Altman, Sivuca e James Brown e Saddan Hussein e Pinochet perderam o mundo, et altri, meu irmão se atirou no sagrado matrimônio. Depois, o Brasil mandou seu primeiro astronauta para plantar feijão no espaço e meus dias foram jogar xadrez tirando bombons sortidos de uma caixa.

Tempos de provar competência, consolidar amizades, pensar em caminhos, definir prioridades, assumir vontades. Foi rápido demais e rendeu como se fossem décadas...

Completo e imperfeito
Passar o ano sem um grande amor pode resultar em uma sobriedade imensa para outras coisas, fazer a vida fluir, focar no profissional, mas fica sempre uma sensação de que falta algo. Falta um cafuné com minhas ranhetices ao fim do dia. Ainda assim os meses foram um grande semear para 2007 e a "ausência assimilada ninguém rouba mais de mim".

Thanks for the joy that you've given me
No peneirar de pessoas que cruzaram meu caminho, foi gratificante ver que ficaram algumas muito queridas. Amigos de uma vida toda com votos renovados; não tão antigos, mas sinceros, me confortando nas horas chatas, me dando um tapa na cara quando precisei acordar, sempre lado a lado. Gente nova que vai chegando, seja via Sampaist, via bancada laranja ou pelas calçadas do mundo, e que promete muito.

Andando por entre os becos
Graduado, enfim! Quanto nervosismo ao esperar que anunciassem que meu (nosso, viva os quatro do Minhocão!) trabalho de conclusão de curso havia sido aprovado. Depois, a festa de formatura, lavar a alma, valsar com a mãe, abraçar os amigos - agora companheiros de profissão - e fazer juras impossíveis.

O microcosmo laranja
Como bem alertaram os astros, nos quais não acredito, mas que acreditam em mim, esse foi um ano profiGssional. De estagiário que era em agosto de 2005, passei a repórter, editor de um site, dois, três, de um futuro mega canal, ... Muita responsabilidade, tempo de pensar em rumos, descobrir, ler, estudar, levar a sério. E me encantar, porque não? É da bancada laranja do iG que termino essas linhas, às 15h39 do dia 31 de dezembro...

É de quem faz
Quantas realizações, alegrias, empenho, trabalho, surpresas e grandes pessoas me trouxe o Sampaist! Que o próximo ano seja ainda melhor e, de novo, obrigado ao Lemp Justus e os demais Ticos sangue-beat que fazem aquilo acontecer.

Buscapé
Conviver em família é acelerar numa rua de paralelepípedo com pneu careca. Resolve-se um problema, criam-se outros. A manutenção do amor, o apertar dos laços e desfazer os nós. Ainda assim, nada melhor. Ter braços nos quais aconchegar-se, aninhar-se, sentir-se pequeno e acolhido por um preço módico.

De Sideshow Bob para máquina dois
A vivida cabeleira étnica recebeu uma tosa radical e passou a maior parte do ano baixa, porém, repercutindo!


Palavra: Rápido
Música: O Último Pôr do Sol, do Lenine (dá-lhe Fe!), Any Road, do George Harrison (influência do Duda em minha vida; "If you don´t know where you´re going, any road can take you there")
Livro: Viver Para Contar, do Gabriel Garcia Marques (eita nome recorrente), O Nome da Morte, do Kléster Cavalcanti
Show: Chico Buarque
Restaurante: Pizza Hut, pelos momentos todos, e os demais onde rolaram as reuniões - sempre desculpas para comer e beber - do Sampaist
Viagem: Rio de Janeiro e Rosario
Filme: Pensando rápido, acho que Pequena Miss Sunshine e Shortbus
Banda nacional: Paralamas passaram bastante pelo som do Cibié
Álbum: Ok, me rendo. Lenine acústico, que tem toda uma história
Um lugar: minha casa, mais que nunca
(Re)Descobri: Um profissional, um pai, e O Lobo da Estepe, do Hermann Hesse
Uma loja: O Camiseiro, onde flui vida, história, o sorriso fácil e o afago difícil do Seu Elias e o outlet que vende King 55
Uma(s) frase(s): Mas você é burro?; Dá um tapa na cara!; Ticos, tiririririrpompompompom; Henfil Cointreal
O que mais valeu a pena: ter trocado a energia eólica pelo Minhocão. No mais, sustento a frase de 2005: tudo, sempre. Porque a alma, quero crer, não é pequena e "je ne regrette rien" (o Francês promete para 2007, em conluio com Mayara)
Um momento: Tantos! Casamento do Duda, TCC, formatura, festa do Sampaist...
Planos para 2007: consolidar a vida profissional, andar mais de bicicleta, continuar sem comer unha, fazer academia, um amor louco e arrebatador, a paz mundial e ganhar o concurso de miss...
O melhor cartão de Natal: De Lígia Helena para Lucasof (música de programa dominical ao fundo)
Uma frase: A vida te pega na esquina, por Verónica Aravena
O ano acaba assim: Cansado, realizado, ansioso, confuso e feliz. "Caminante, no hay camino, se hace camino al andar"

Um ótimo ano que vem para todos! Que 2007 lhes sorria, como diria Carlos, o inesquecível Chaparro.

6 comentários:

Tatiane Kobayashi disse...

Feliz 2007!
Lenine acústico foi uma ótima escolha.

Beijos

Anônimo disse...

ainda comendo unha...?

Feliz 2007
=)

Fe Fontes disse...

esse ano foi tão "nós".
companheiros.
e viva o lenine.
te amo muito.
beijos

Anônimo disse...

AH MAS QUE ATÉ AGORA EU NEM SABIA QUE VOCÊ TINHA LIDO MEU CARTÃO!

:)

que bom que gostou, foi de coração

:*

Anônimo disse...

Passeando por ai, cai aqui. Bela retro... Acho que vou escrever uma assim tambem. Legal parar e olhar o que se fez, nao?

Anônimo disse...

Bonsoir, Vous viennent souvent ici? (eu ainda aprendo a escrever isso?) hehehe...... A Paris vamos nós.....

Estou aqui impressionada com a fofura deste ranzinza....

Ano do Prêt-à-Porter, do French que-me-encanta-French, e os filhos Sampaist e Minhocão.... S-U-C-E-S-S-O!!!

ArraZa 2007!!!!!