12 de mai. de 2005

Ando macilento. Bicho-preguiça. Minha cabeça acreditou nas milhares de inconscientes promessas de fuga que faço a todo instante e achou que eu não voltava mais. E aqui estou, atirado no cotidiano. Mas foi muito boa a ligeira “fugere urgem”. E retoma-se a vida.

O homem que falava Javanês: Não é que o clone do Papa fala um Português engraçadinho? Todo ensaiado, com aquela cara de avô. Momento ternurinha.
E ele tanto quer ser o João Paulo III que ta andando sem o Papa Móvel GTI Turbo pra ver se toma um tiro.
Em comum com o Brasil tem o fato dele dar aquela risadinha rosnada igual a do Beto Lee. Parecem parentes. A benção, Chico XVI, nosso povo te abraça...

Propaganda institucional: Ele começou do nada, em um ateliê de fundo de quintal. Abriu sua primeira loja. Ficou famoso em seu país natal. Cuspiu nos compatriotas e foi brincar na França. Comandou a Maison Lanvin, por um ano. Fracassou. Saiu fugido, endividado. Voltou para sua terra. Ficou quietinho. Fez uma amiga, abriu dúzia de lojas super chiques. Estardalhaço. Durou oito meses. Perdeu a amiga. E as lojas. Mas ele vai tentar de novo! Porque ele é Ocimar Versolato, brasileiro, e não desiste nunca!

Por último, e já meio velha: Estava assistindo o especial de 40 anos da Rede Família Globo, quando exibiram um vídeo no qual aparecia o Cid Moreira, com toda aquela cara, perguntando para o Mister M: “Aaaah Mister M, paladino mascarado, você é espada?”
O que fez o hábil editor? Cortou a cena para a Zebrinha (aquela, bem velha, que anunciava o resultado de loteria) dizendo: “Coluna do meio!”.
Impagável.

E é isso. Vou pôr o que sobrou do meu cérebro no formou. A cabeça toda, assim o cabelo fica bom também.

Abraço!

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