Eu me apaixonei no primeiro abraço nas catracas do metrô porque você faz parecer que nem tudo é vaidade, que o mundo é infinito e sempre novo.
Você não sabe e nem liga para a marca do meu carro, a cor do meu cartão do banco ou o nome próprio das minhas roupas, mas sabe acolher em um abraço e a hora de fazer cafuné como ninguém.
Esconde o âmago atrás de um fino par de olhos verdes, que quando transbordam em feixes de sinceridade ora inocente, ora cruel e sempre viciante, arrepiam a alma alheia.
Seus dogmas sendo quebrados ali, no chão de madeira da sala, entre cartas de jogo, copos, almofadas e facadas de sentimentos provam que você é falível, ser ainda mais vivo e adorável.
Tem um cordão umbilical amarrado ao umbigo de sua mãe que sustenta o mundo, que se estende, estica, puxa, viaja, torce e nunca se rompe.
Ouve como ninguém a minha verborragia e parece entender e não julgar como poucos.
Está em minha agenda do celular, orkut e outros meios, nas lembranças de fins de semana e feriados, mas não está em minha planilha de atualizações dos canais e nos planos para amanhã.
A vida é irônica com nomes e rumos, ainda assim é você que colore alguns pensamentos e mantém meu pulso de tempos em tempos, provando a grandeza e "insustentável leveza do ser" (não podia passar sem citações e referências!).
Tudo porque um raio cósmico azul/magenta me partiu ao meio e eu encontrei seu bilhete no mural.
4 comentários:
Qundo o fim deixará de ser saudades?
Bjs
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=********
=*********
e mto cafunés =*
lindo.
tão lindo que me dá raiva porque ele se encaixa em uma fase aqui que não deveria.
parabéns. lucasof me surpreende sempre.
bah!
sem mais
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