14 de fev. de 2009
Dos rascunhos em papel
Descalço, sentado na rede, com meu Beagle de estranhos hábitos roncando de patas cruzadas no banco logo atrás de mim, abaixo o livro de Danuza Leão - a quem tenho como amiga, embora ela nem saiba de minha existência - e dou graças pelas robustas árvores da casa de minha mãe, que camuflam o progresso e as máquinas ao redor. Só o que vejo além delas é uma grande pastagem verde, um galpão antigo de telhas terracota. Antes de pensar no "até quando", levanto o livro e disperso as idéias.
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